MARAVILHOSA
GRAÇA DE DEUS
10/11/2012
"Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo." João 1:17.
MARAVILHOSA GRAÇA DE DEUS
10/11/2012
Introdução
No livro Maravilhosa Graça de Phillip Yancey a palavra Graça é o tema principal de toda a argumentação do autor, com base em vários relatos e experiências que a demonstram. Ele a considera como a “última” palavra perfeita a partir de vários relatos, depoimentos que despertaram em mim desde o primeiro contato que tive com esse tema, nos anos de 1980, no Seminário Betânia, e reavivou através do Yancey, uma sensibilidade e perspicácia intelectuais inquietadoras. Essas me inspiraram e ainda me inspiram em pensar, me emocionar e impulsionam-me a pensar na palavra Graça como o conceito teológico cristão perfeito, ou, a "Última Palavra Perfeita".
No livro Maravilhosa Graça de Phillip Yancey a palavra Graça é o tema principal de toda a argumentação do autor, com base em vários relatos e experiências que a demonstram. Ele a considera como a “última” palavra perfeita a partir de vários relatos, depoimentos que despertaram em mim desde o primeiro contato que tive com esse tema, nos anos de 1980, no Seminário Betânia, e reavivou através do Yancey, uma sensibilidade e perspicácia intelectuais inquietadoras. Essas me inspiraram e ainda me inspiram em pensar, me emocionar e impulsionam-me a pensar na palavra Graça como o conceito teológico cristão perfeito, ou, a "Última Palavra Perfeita".
“Por que a Graça de Deus, Nosso Deus e Senhor Jesus
Cristo, é tão simples para os simples de coração, e tão “áspera e cortante”
para aqueles que não discernem o mistério da cruz de Cristo” Por que ela é, não
apenas a encarnação da palavra ou conceito perfeito, mas da vida perfeita de
Deus em nós, do Deus Emanuel, do Deus conosco?
Será esse o
meu desafio e esforço, os quais dependerão inteiramente da Maravilhosa Graça de
Deus Nosso Senhor Jesus Cristo para poder explicitá-lo com a simplicidade, a
profundidade e a clareza necessárias para as nossas vidas no dia a dia.
Por
tanto, conto com a sabedoria, o Poder e inteligência do Espírito Santo para me
ajudar a pensar, organizar e escrever cada letra, cada palavra, cada frase para
a Glória de Deus. Amém e amém.
Capítulo 1
Capítulo 1
Buscar o significado da vida e para a vida é o desafio de todas as
pessoas invariavelmente. Isso independe do tempo e espaço, do gênero ou idade, ou
raça ou etnia, do modelo econômico ou político, do nível cultural ou escolar, e
principalmente de suas crenças, sua religião ou fé.
Todos buscam dar um sentido às suas vidas, às suas existências históricas e
experiências existenciais.
O ser humano não só se realiza ou sofre na sua plenitude existencial em
nome do “significado ou sentido” da vida à medida que ele mesmo o constrói para
si mesmo no percurso da sua existência contingencial.
Não é fácil nem simples para ninguém admitir a origem, a fonte do
significado da vida que não sejam com base nos méritos, ou conquistas, perdas
ou ganhos tanto pessoais, quanto coletivos.
Observa-se em cada tradição cultural religiosa que a sociedade
desenvolve horizontes de sentidos que traçam os limites e as possibilidades
para que seus povos experimentem a vida como uma forma de realização única e
individualista. É a própria pessoa ou grupo que é responsável em “realizar” sua
própria “salvação”.
Sobre esse tema, quero pensar junto com vocês, tendo como imagem, a
referência da Festa de Babete.
Ao tratar do tema da graça juntamente com aqueles que a conhecem e a
experimentaram, e, também com quem deseja conhecê-la em sua plenitude meu
desejo é compartilhar algumas ideias e experiências vividas até o presente
momento. Para isso, vou fundamentar meus argumentos na Palavra de Deus, principalmente
nas Epístolas Paulinas, no livro Maravilhosa Graça de Phillip Yancey, entre
outros autores que tratam sobre o tema, bem como àqueles que não a
experimentaram e pensam e escrevem à parte da maior, da mais rica e profunda
experiência que o ser humano pode viver: Cristo em nós, a esperança da glória.
As Escrituras Sagradas, especialmente o Apóstolo São Paulo “explicita”, claro,
isso varia muito de acordo com a “hermenêutica” do “leitor real”, tratam o tema
da Graça de Deus, encarnado em Nosso Senhor Jesus Cristo, como a loucura de
Deus ou o escândalo da cruz. No entanto, a Palavra de Deus afirma que aprouve a
Deus para se cumprir as Escrituras, fazer do seu Filho Unigênito, após sua
morte e ressurreição, o filho primogênito entre os muitos irmãos, e não somente
isso, O fez Senhor e Cristo (Atos 2: 36 b). Somente Ele é a verdadeira
substância, o fundamento para se pensar ou se construir o significado da Vida.
De fato, a razão humana em sua maioria das vezes a nega, ou por ignorância das
Escrituras Sagradas, a Bíblia e Palavra de Deus. Isso geralmente acontece, ou é
por ignorância, isto é, ignora a Obra de Deus em Cristo Jesus, ou é por puro
orgulho, ou empáfia, ou arrogância espiritual. Pois é próprio do ser humano, “negar”
a existência de Deus, em pensar que é merecedor de algo, por ser “bom, legal”,
não admitir que não tenha mérito nenhum, nada que possa mudar a sua posição
diante de Deus. Ele não aceita que é culpado, condenado e que para a Justiça de
Deus, nada que o ser humano faça o tornará justo diante de Deus. Somente o crer
na Obra perfeita de Nosso Senhor Jesus Cristo, sua morte e ressurreição, o
absolve da condenação e o torna justo.
Essa ideia é muito perceptível no filme a Festa de Babete, quando
você que conhece a Palavra de Deus, a compreendeu pelo discernimento, não
apenas intelectual, mas principalmente, pelo discernimento do Espírito Santo,
relaciona “a doação absurda que ela faz o investimento que ela faz por pessoas
que a explora, da festa e suas iguarias, ao preparo da Festa e entre outros
detalhes muito sensíveis, com todos participantes que se deliciam com o
banquete e saem deixando toda a “sujeira” para Babete limpar”. Uma imagem muito
comovente e nos faz lembrar o texto do Profeta Isaías: “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões,
e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava
sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”. Isaías 53:5.